
TRIMOTOR JUNKER (JU 52)
Fabricado na década de 1920, pela Deustsche Lufthansa - Companhia Área Estatal Alemã - considerada a empresa área mais poderosa que existia na época. Com ela, se poderia voar para qualquer parte do mundo no mais absoluto conforto e com toda segurança.
O Ju 52/1m tinha um resistente esqueleto metálico e sua fuselagem era revestida de chapas de duralumínio ondulado, permitindo um menor arrasto em vôo.
Essa aeronave fez o seu vôo inaugural em 03 de setembro de 1930. Apesar de equipada com motores dos mais simples da época, era capaz de acomodar facilmente 17 passageiros.
Os seus pilotos o apelidaram carinhosamente de "Tante Ju"-'Tia Ju', pela facilidade de pilotar e poder operar em qualquer pista a mais rústica que fosse.
No Brasil não foi utilizado como um avião militar, como o fez a Bolívia na Guerra do Chaco de 1932.
Na realidade, 24 aparelhos comerciais operaram, com grande confiabilidade, nos céus nacionais entre os anos de 1933 a 1947.
A maior parte deles foi adquirida pelo Syndicato Condor S/A, o qual, reuniu uma frota de 16 aviões desse tipo e com eles pode desbravar localidades no interior do Brasil nunca antes explorada.
O sucesso foi tão grande, que em 1937, o Brasil já contava com uma rede aérea cobrindo boa parte do litoral oriental nordestino e parte da Amazônia Brasileira, tudo isso graças à versatilidade e robustez dos "Tante Ju".
O uso dos Junkers Ju 52 no Brasil começou a ser descartado no final de 1943, tanto pelo Serviços Aéreos Condor LTDA (nova denominação para o Syndicato Condor S/A) quanto pela Vasp,ambas tinham problemas em manter a frota dos trimotores, principalmente por causa da escassez de peças de reposição.
Foram gradativamente substituídos pelos Douglas DC-3 norte-americanos, por eles transportarem maior número de passageiros e serem mais econômicos.
Atualmente ainda existe no mundo alguns Junkers Ju 52 em perfeito estado de conservação e em condições de vôo.
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