(Fotos obtidas no Google)
O BARÃO VERMELHO
"Se eu sair vivo desta guerra é porque eu tive mais sorte do que cérebro"
- Manfred von Richthofen –
O BARÃO VERMELHO
"Se eu sair vivo desta guerra é porque eu tive mais sorte do que cérebro"
- Manfred von Richthofen –
Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen era seu nome completo. Nasceu a 2 de Maio de 1892, no seio de uma família nobre de proprietários de terras, na cidade de Breslau, Silésia, então parte do Império Alemão (atual Wroclaw, parte da Polónia),e com fortes ligações ao exército e às armas.
Richthofen logo cedo se ligou nas duas coisas, ingressando numa escola do exército aos 11 anos. Depois dessa formação entrou na Unidade de Cavalaria.
O gosto pelas caçadas, costume comum entre os aristocratas, o ajudou deveras.
Manfred sempre a praticara na propriedade da família, adquirindo então a técnica e o sangue frio suficiente para abater os inimigos nos enfrentamentos aéreos.
Quando a I Grande Guerra teve inicio, Richthofen serviu como oficial de cavalaria de reconhecimento tanto do Leste como na frente Ocidental.
No entanto estes regimentos tornaram-se inúteis nesta moderna guerra, e assim sendo, estes foram usados como infantaria.
Frustado por não participar mais vezes em operações de combate, Richthofen pediu transferência para o Luftstreitkräfte (Forças Aéreas de Combate), precursor da Luftwaffe.
Em 1915, voava em missões de reconhecimento na Frente Oriental, logo depois foi treinado como piloto de combate e ingressou na Kampfgeschwader 2(Bombardeiros Geschwader nº2).
Em agosto de 1916, integrou a Unidade de Luta ou Esquadrão de Luta, sob o comando do conhecido piloto Oswald Boelcke.
No entanto estes regimentos tornaram-se inúteis nesta moderna guerra, e assim sendo, estes foram usados como infantaria.
Frustado por não participar mais vezes em operações de combate, Richthofen pediu transferência para o Luftstreitkräfte (Forças Aéreas de Combate), precursor da Luftwaffe.
Em 1915, voava em missões de reconhecimento na Frente Oriental, logo depois foi treinado como piloto de combate e ingressou na Kampfgeschwader 2(Bombardeiros Geschwader nº2).
Em agosto de 1916, integrou a Unidade de Luta ou Esquadrão de Luta, sob o comando do conhecido piloto Oswald Boelcke.
Teve seu "batismo fogo” quando transferido para a região de Champagne e passou a voar com o Leutnant Paul von Osterroth e com a sua metralhadora de ré, Richthofen abateu um avião Farman.A sua vitória não foi confirmada pois o aparelho caiu atrás das linhas aliadas.
Esse fato despertou nele o instinto de caçador.
"O dever do piloto de caça é patrulhar seu setor nos céus e abater todo avião inimigo naquela área.
"O dever do piloto de caça é patrulhar seu setor nos céus e abater todo avião inimigo naquela área.
O resto não importa".
Em março de 1916, Richthofen aprendeu a comandar um caça de dois assentos pilotando um Albatros B.II, um avião de reconhecimento equipado com um motor de 100HP que desenvolvia uma velocidade máxima de 100km/h, tinha teto de 3000m e armado com uma metralhadora na parte superior da asa disparando para frente.
Na manhã de 17.09.1916, enquanto liderava seu esquadrão em um patrulha, Bölcke avistou aviões britânicos que se dirigiam a Cambrai. Richthofen aproximou-se de um deles e posicionou-se atrás de seu inimigo.
E assim ele descreve este fato:
"Em uma fração de segundo eu estava atrás dele com meu excelente avião. Eu disparei algumas rajadas com minha metralhadora. Eu estava tão próximo do inglês, que temia colidir com ele.
De repente, eu quase gritei de alegria quando vi sua hélice parar.
Eu tinha despedaçado seu motor, forçando-o a pousar em nossas linhas.
O avião inglês curiosamente oscilava. Provavelmente algo tinha acontecido com o piloto. O observador não mais era visível.
O avião inglês curiosamente oscilava. Provavelmente algo tinha acontecido com o piloto. O observador não mais era visível.
Seu assento estava aparentemente vazio. Obviamente eu o tinha atingido e ele tinha caído em seu assento. Ele aterrissou próximo a um de nossos esquadrões.
Eu estava tão excitado que quase destruí meu avião ao pousar.
O avião inglês e o meu ficaram lado a lado. Tanto o piloto como o observador estavam gravemente feridos.
O observador morreu pouco depois e o piloto faleceu enquanto estava sendo transportado para um hospital próximo.
Eu homenageei o inimigo caído colocando uma pedra em seu bonito túmulo".
O observador morreu pouco depois e o piloto faleceu enquanto estava sendo transportado para um hospital próximo.
Eu homenageei o inimigo caído colocando uma pedra em seu bonito túmulo".
Esta foi considerada a 1ªvitória de von Richthofen.
A partir desse fato tornou-se por hábito levar um pedaço do avião que abatera como souvenir e encomendava uma pequena taça de prata gravada o tipo do avião abatido e a data.
Richthofen acumulou algumas vitórias nesse período, sendo agraciado com a “Cruz de Ferro de 1ªClasse” em 04.10.1916.
No dia 28.10.1916, morreu Oswald Bölcker, após chocar-se no ar com outro piloto alemão. Não viveu o suficiente para ver o sucesso de sua unidade de elite. Coube a Richthofen a honra de carregar as condecorações do ás durante o funeral.
Determinado a se tornar um grande caçador nos céus, Richthofen prosseguiu na sua função, de modo que no dia 09.11.1916 já somava dez vitórias.
Richthofen acumulou algumas vitórias nesse período, sendo agraciado com a “Cruz de Ferro de 1ªClasse” em 04.10.1916.
No dia 28.10.1916, morreu Oswald Bölcker, após chocar-se no ar com outro piloto alemão. Não viveu o suficiente para ver o sucesso de sua unidade de elite. Coube a Richthofen a honra de carregar as condecorações do ás durante o funeral.
Determinado a se tornar um grande caçador nos céus, Richthofen prosseguiu na sua função, de modo que no dia 09.11.1916 já somava dez vitórias.
A sua 11ª vitória, soaria como uma vingança pela morte de Bölke.
No dia 23.11.1916, sua vítima foi o Major Lanoe Hawker, o primeiro ás inglês a ser agraciado com a mais alta condecoração do Império Britânico (Victoria Cross).
Enfrentaram-se em combate e Hawker foi atingido na nuca por um dos projéteis de Richtofen.
Sua metralhadora foi o souvenir que o piloto alemão levou para casa,colocando-o sobre a porta do seu quarto.
Foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Ordem da Casa Real de Hohenzollern com Espadas.
Foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Ordem da Casa Real de Hohenzollern com Espadas.
Richthofen, era conhecido por aterrissar ao lado dos aviões derrubados para recolher peças para sua coleção.
Numa dessas ocasiões, ao encontrar o piloto derrotado ainda vivo, Richthofen mostrou que, no início da aviação, a amizade entre os pilotos superava o ódio entre os países.
Ele levou o adversário ao hospital alemão como convidado de honra.
O notável é que Richthofen, obediente aos códigos da cavalaria, procurou preservar o tempo todo - em meio a barbárie crescente dos combates em terra - o céu como uma espécie de luta especial.
Não admitia, por exemplo, depois de o inimigo ter sido atingido, persegui-lo até matá-lo. Despojando-o do avião em chamas, neutralizado o inimigo, jamais atirava no piloto que saltasse de pára-quedas ou que, depois em terra, estivesse tentado escapar-lhe.
Em janeiro de 1917, ele tomou a decisão que lhe garantiria o apelido imortal, "BARÃO VERMELHO", como um gesto de desafio.
Pintou o seu biplano Albatroz D.III de vermelho para ser reconhecido facilmente pelos inimigos.
Os seus colegas de esquadrão preocupados, pois isso o tornava alvo fácil, decidiram também pintarem seus aviões. Mas à pedido de Richthofen só o dele poderia ser totalmente vermelho.
Surgia, assim, a lenda do "Circo Voador", apelido dado às coloridas aeronaves do Esquadrão 11 em razão de suas cores berrantes.
Não admitia, por exemplo, depois de o inimigo ter sido atingido, persegui-lo até matá-lo. Despojando-o do avião em chamas, neutralizado o inimigo, jamais atirava no piloto que saltasse de pára-quedas ou que, depois em terra, estivesse tentado escapar-lhe.
Em janeiro de 1917, ele tomou a decisão que lhe garantiria o apelido imortal, "BARÃO VERMELHO", como um gesto de desafio.
Pintou o seu biplano Albatroz D.III de vermelho para ser reconhecido facilmente pelos inimigos.
Os seus colegas de esquadrão preocupados, pois isso o tornava alvo fácil, decidiram também pintarem seus aviões. Mas à pedido de Richthofen só o dele poderia ser totalmente vermelho.
Surgia, assim, a lenda do "Circo Voador", apelido dado às coloridas aeronaves do Esquadrão 11 em razão de suas cores berrantes.
"Por alguma razão, um belo dia, eu tive a idéia de pintar meu avião de vermelho vivo. O resultado foi que absolutamente todos passaram a conhecer meu pássaro vermelho. Por sua vez, meus oponentes também não estavam completamente desavisados."
Richthofen ficou conhecido como “der rote Kampfflieger” (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses, e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses.
No dia 12.01.1917, enquanto participava do jantar de despedida em sua homenagem no Esquadrão 2, von Richthofen, foi informado que acabara de ser condecorado pelo Kaiser Wilhelm II com a Pour Le Mérite.
Assumindo o comando do Esquadrão 11, suas qualidades logo se fizeram presentes: Richthofen era metódico em seus ataques, calculando os riscos, estimando a posição do inimigo, controle de fogo e ângulo de ataque com matemática e precisão, tudo para derrubar sua presa.
Ele repassou os mesmos ensinamentos aos seus subordinados, exigindo que estudassem e seguissem suas táticas.
Nessa época, seu irmão mais novo, Lothar, juntou-se a ele, e rapidamente, estabeleceu-se como um ás de grande reputação (ele sobreviveria à guerra, abatendo 40 inimigos).
Nessa época, seu irmão mais novo, Lothar, juntou-se a ele, e rapidamente, estabeleceu-se como um ás de grande reputação (ele sobreviveria à guerra, abatendo 40 inimigos).
Apenas alguns dias após a sua chegada ao esquadrão, em 23 de janeiro de 1917, Richthofen abateu seu 17º adversário - a primeira vitória da unidade.
Logo, seus ensinamentos surtiriam efeito e sua unidade virou um ninho de ases: Ernst Udet (62 vitórias), Lothar von Richthofen (40 vitórias), Kurt Wolf (33 vitórias), Karl-Emil Schäfer (30 vitórias), Carl Allmenröder (30 vitórias), Hermann Göring (22 vitórias), Hans Klein (22 vitórias), Wilhelm Reinhard (20 vitórias) e vários outros passaram pela Jasta 11.
Ele provaria sua tese, no dia 24.01.1917, quando forçou sua 18ª vítima a fazer um pouso forçado nas linhas alemãs.
Ambos os tripulantes ingleses, Captain Oscar Greig e 2nd Lieutenant John MacLenan do 25th Squadron sobreviveram - embora o primeiro tivesse sido ferido na perna e, mais tarde, tiveram um encontro com Richthofen, que escreveu:
"Eles foram os primeiros ingleses que eu trouxe para o solo com vida. Por essa razão eu apreciei muito conversar com eles.
Logo, seus ensinamentos surtiriam efeito e sua unidade virou um ninho de ases: Ernst Udet (62 vitórias), Lothar von Richthofen (40 vitórias), Kurt Wolf (33 vitórias), Karl-Emil Schäfer (30 vitórias), Carl Allmenröder (30 vitórias), Hermann Göring (22 vitórias), Hans Klein (22 vitórias), Wilhelm Reinhard (20 vitórias) e vários outros passaram pela Jasta 11.
Ele provaria sua tese, no dia 24.01.1917, quando forçou sua 18ª vítima a fazer um pouso forçado nas linhas alemãs.
Ambos os tripulantes ingleses, Captain Oscar Greig e 2nd Lieutenant John MacLenan do 25th Squadron sobreviveram - embora o primeiro tivesse sido ferido na perna e, mais tarde, tiveram um encontro com Richthofen, que escreveu:
"Eles foram os primeiros ingleses que eu trouxe para o solo com vida. Por essa razão eu apreciei muito conversar com eles.
Entre outras coisas, eu perguntei-lhes se já tinham visto meu avião no ar anteriormente.
'Ah sim! ' Disse um deles. 'Eu o conheço muito bem'.
Nós o chamamos le petit rouge [o pequeno vermelho]".
No dia 09.03.1917, von Richthofen abateu seu 25º inimigo. Promovido a Oberleutnant em 23.03.1917, ele derrubou sua 30ª vítima no dia seguinte.
Mas ele permaneceria pouco tempo com essa patente, sendo promovido a Rittmeister (o equivalente a Hauptmann nos regimentos de Cavalaria) no dia 10.04.1917.
O mês de abril de 1917 ficou conhecido como o Abril Sangrento ("Bloody April") em razão das pesadas perdas sofridas pelos britânicos diante dos pilotos do Corpo Aéreo germânico.
'Ah sim! ' Disse um deles. 'Eu o conheço muito bem'.
Nós o chamamos le petit rouge [o pequeno vermelho]".
No dia 09.03.1917, von Richthofen abateu seu 25º inimigo. Promovido a Oberleutnant em 23.03.1917, ele derrubou sua 30ª vítima no dia seguinte.
Mas ele permaneceria pouco tempo com essa patente, sendo promovido a Rittmeister (o equivalente a Hauptmann nos regimentos de Cavalaria) no dia 10.04.1917.
O mês de abril de 1917 ficou conhecido como o Abril Sangrento ("Bloody April") em razão das pesadas perdas sofridas pelos britânicos diante dos pilotos do Corpo Aéreo germânico.
Naquele fatídico período, o Esquadrão 11 abateu sozinho 89 aviões - 21 dos quais foram vítimas de Richthofen (suas 32ª a 52ª).
Como o inverno havia acabado, e tempo melhorou e ambos os lados efetuavam várias missões.
Os alemães puderam empregar suas táticas de ataque em grupo e seus Albatros D.III superavam os aviões britânicos e franceses.
Como o inverno havia acabado, e tempo melhorou e ambos os lados efetuavam várias missões.
Os alemães puderam empregar suas táticas de ataque em grupo e seus Albatros D.III superavam os aviões britânicos e franceses.
Os pilotos de Sua Magestade ficaram obcecados em destruir Richthofen.
Embora não haja provas, circulou naquela época um boato entre as tropas aliadas que, quem abatesse o "Barão Vermelho" receberia um prêmio em dinheiro e um avião como presente.
Mesmo assim, o seu quarto ficava cada vez mais repleto de souvenires de suas vítimas.
No dia 29.04.1917, ele abateu quatro adversários e, nesse dia, recebeu um telegrama do próprio Kaiser Wilhelm II, lhe congratulando por ter ultrapassado a marca de 50 vitórias.
Ao longo dos meses de maio e junho de 1917, Richthofen esteve distante do front, realizando várias viagens de propaganda dentro da Alemanha e em países aliados. Encontrando-se com a realeza e membros do Alto-Comando alemão, como Hindenburg e Ludendorff, ele ainda pode desfrutar de alguns dias de licença com seus familiares.
No final de junho, Richthofen já somava 56 vitórias, mas sua sorte estava para sofrer um sério golpe.
Em 06.07.1917, a bordo de seu Albatros D.V (número de série 4693/17), ele teve um encontro com a morte, enquanto perseguia um bombardeiro bimotor F.E.2b:
"Eu olhava para o observador, extremamente excitado atirando em minha direção.
“Eu calmamente o deixei atirar, já que nem melhor dos atiradores consegue acertar algo a uma distância de trezentos metros.
De repente um estouro na minha cabeça. Eu fui atingido!
"Eu olhava para o observador, extremamente excitado atirando em minha direção.
“Eu calmamente o deixei atirar, já que nem melhor dos atiradores consegue acertar algo a uma distância de trezentos metros.
De repente um estouro na minha cabeça. Eu fui atingido!
Por um momento fiquei completamente paralisado... A pior parte é que o impacto na cabeça tinha afetado meu nervo ótico e eu fiquei completamente cego. O avião começou a mergulhar".
Richthofen recobrou a consciência a tempo e, escoltado por dois companheiros, aterrissou em um campo próximo a Wervicq (Bélgica).
Levado para o hospital St. Nicholas, lá foi operado pelo Majorgeneral do Corpo Médico alemão, Prof. Dr. Kraske.
“Eu tinha um respeitável buraco na minha cabeça, um ferimento de cerca de 10cm de comprimento, no qual havia um local, do tamanho de uma grande moeda, onde se podia ver o osso claro do meu crânio. Minha cabeça dura tinha me salvado mais uma vez.”
Desse ferimento, nunca ficou totalmente curado.
As ataduras e fragmentos de osso continuaram a atormentá-lo através de terríveis dores de cabeça pelo resto de seus dias. Mais uma vez ele foi enviado para casa, a fim de se recuperar. E, durante os meses de julho, agosto e setembro de 1917, efetuou poucas missões de combate.
Os primeiros triplanos FOKKER Dr.I começaram a chegar ao JG 1 no final do mês de agosto.
Richthofen acabou se impressionando com a agilidade do novo avião:
Richthofen recobrou a consciência a tempo e, escoltado por dois companheiros, aterrissou em um campo próximo a Wervicq (Bélgica).
Levado para o hospital St. Nicholas, lá foi operado pelo Majorgeneral do Corpo Médico alemão, Prof. Dr. Kraske.
“Eu tinha um respeitável buraco na minha cabeça, um ferimento de cerca de 10cm de comprimento, no qual havia um local, do tamanho de uma grande moeda, onde se podia ver o osso claro do meu crânio. Minha cabeça dura tinha me salvado mais uma vez.”
Desse ferimento, nunca ficou totalmente curado.
As ataduras e fragmentos de osso continuaram a atormentá-lo através de terríveis dores de cabeça pelo resto de seus dias. Mais uma vez ele foi enviado para casa, a fim de se recuperar. E, durante os meses de julho, agosto e setembro de 1917, efetuou poucas missões de combate.
Os primeiros triplanos FOKKER Dr.I começaram a chegar ao JG 1 no final do mês de agosto.
Richthofen acabou se impressionando com a agilidade do novo avião:
“Ele sobe como um macaco e é tão ágil quanto o demônio”
Em sua primeira missão com o famoso triplano, o terror dos ares, que atingia 165 km/h – era a companhia perfeita para Von Richthofen.
No dia 01.09.1917 alcançou a marca, até então inédita, de 60 vitórias.
Pintado de vermelho (com o leme em branco), o seu Fokker Dr. I (número de série 425/17) é, com certeza, o mais famoso avião de combate da história.
Quando ele abateu o 2nd Lieutenant H. J. Sparks - sua 64ª vitória - ele enviou para o inglês hospitalizado, uma caixa de charutos.
Durante os meses de março e abril de 1918, Richthofen abateu nada menos que 17 aviões inimigos, todos à bordo de seu inconfundível Fokker.
Sua última vitória - a 80ª - foi alcançada no dia 20.04.1918 e seu adversário, o Lieutnant D. E. Lewis também sobreviveu ao encontro, para ser capturado pelas forças alemãs.
Na manhã do dia 21 de abril de 1918, o canadense Captain Roy Brown liderava uma formação de 15 Sopwith Camels, escoltando alguns aviões de reconhecimento fotográfico.
Quando alguns Fokkers e Albatros mergulharam sobre os aviões, um gigantesco combate começou com mais de trinta aeronaves virando, disparando e atacando umas às outras.
Um Fokker vermelho posicionou-se na traseira do avião do Lieutnant Wilford May - era Richthofen.
O barão estava perseguindo aquela que seria sua vítima número 81, quando se desgarrou de sua esquadrilha para derrubar um avião Sopwith Camel inglês.
No afã de tentar abater sua presa, ele não viu quando Brown aproximou-se por trás disparando sua metralhadora.
Às vésperas de completar 26 anos, Von Richthofen foi atingido nas costas por uma bala, que percorreu seu corpo, atravessou o coração e saiu pelo peito esquerdo.
De repente, enquanto voavam a baixa altitude próximo a Sailly-le-Sac - área controlada por tropas australianas - o avião de Richthofen simplesmente mergulhou e pousou no chão, quase sem sofrer danos.
Os australianos chegaram até o avião e encontraram Richthofen morto dentro do cockpit.
Era o fim do Barão Vermelho.
Seu avião foi praticamente destruído por caçadores de lembranças e, quase imediatamente iniciou-se uma terrível polêmica, que dura até hoje, sobre quem efetivamente abateu Richthofen.
Embora tenha sido creditado por essa vitória, Roy Brown nunca clamou tê-lo abatido oficialmente.
Por sua vez, os australianos, afirmam que efetuaram vários disparos do solo.
Embora tenha sido creditado por essa vitória, Roy Brown nunca clamou tê-lo abatido oficialmente.
Por sua vez, os australianos, afirmam que efetuaram vários disparos do solo.
A morte de Richthofen foi um duro golpe para o povo alemão, mas sua lenda cresceu espantosamente nos anos seguintes.
Os britânicos, após confirmarem a identidade de Richthofen e efetuarem uma breve autópsia decidiram enterrar o inimigo caído com honras militares.
Escoltado por soldados australianos e conduzido por seis capitães da RAF, seu caixão foi baixado em uma sepultura individual no cemitério de Fricourt no dia 22 de abril de 1918 - dez dias antes de seu 26º aniversário.
No fim, a guarda de honra deu uma salva de 21 tiros em sua homenagem.
Fotografias foram tiradas do funeral e, alguns dias depois, aviões britânicos as jogaram sobre a base aérea do JG 1 em Cappy, com a seguinte mensagem:
Para o Corpo Aéreo Alemão:
"Rittmeister Manfred Freiherr von Richthofen foi morto em combate aéreo em 21 de abril de 1918.
Ele foi enterrado com todas as honras militares".
Assinado: British Royal Air Force.
Sete anos mais tarde, o cadáver foi exumado a pedido da família e sepultado, em Berlim, novamente com honras militares e grande participação popular em 18 de novembro de 1925.
Réplicas do triplano Fokker estão expostas na maioria dos museus de tecnologia e aviação do mundo.
Manfred von Richthofen virou nome de esquadras, quartéis, praças e ruas. Veteranos de guerra - não só da Alemanha - o admiram até hoje.
Sete anos mais tarde, o cadáver foi exumado a pedido da família e sepultado, em Berlim, novamente com honras militares e grande participação popular em 18 de novembro de 1925.
Réplicas do triplano Fokker estão expostas na maioria dos museus de tecnologia e aviação do mundo.
Manfred von Richthofen virou nome de esquadras, quartéis, praças e ruas. Veteranos de guerra - não só da Alemanha - o admiram até hoje.
Passados mais de 100 anos de seu nascimento, o Rittmeister Manfred Freiherr von Richthofen ainda vive na nossa memória.
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Vídeos em homenagem ao Barão Vermelho
Design JZ -Postado em 08.07.2007
'Red Baron Fokker DR-1 Manfred von Richthofen Documentary Video Music Video Spot Aviation Dog Fight '
"von Richthofen the red baron"-LOCMA -postado em 10.06.2007
mv from the movie "richthofen and brown" and somes real film of Manfred the music is "bliss" from muse.
Cada dia melhor nesse seu mundo de asas e imaginação. Parabéns, Mr.Péury!
ResponderExcluirPery,
ResponderExcluirIndiquei seu blog para o Selo de Ouro, veja no "Natal de Ontem".
Abraços.