Com a transferência da Escola de Pilotagem, do Aeroclube para Capim Macio (uma pista onde hoje funciona um Clube de Aeromodelismo), as visitas ao hangar de pessoas interessadas em conhecer as atividades aéreas ali praticadas, ficaram mais frequentes.
Certo dia, levei o meu tio Oswaldo lá.
Certo dia, levei o meu tio Oswaldo lá.
Ele havia me pedido para fazer umas fotos aéreas do local aonde trabalhava na Colônia Agrícola do Pium.
Preparei o avião um PT-19 (Fairchild) para o vôo.
Acomodei-o no assento do passageiro,afivelei o cinto de segurança, liguei a chave de contatos,e o mecânico acionou a manivela.
O motor pegou da primeira vez.
Infelizmente, a comunicação entre nós seria prejudicada e se daria só por meio de sinais, pois o interfone acústico havia sido retirado para manutenção. Tínhamos que voar sem este equipamento, o que iria comprometer muito o diálogo entre nós, pois o avião tinha a cabine aberta e os assentos em 'tanden',ou seja,um assento atrás do outro.
Tio Oswaldo preparou sua câmera “Rolleiflex” e nessa altura já estávamos voando.Enquando ainda subíamos, já em cima do mar, senti um movimento no manche, olhei para trás, era ele tentando me indicar o local que queria fotografar.
Nesse momento vi a câmera em minha direção e o movimento dele acionando o disparador da máquina.
A foto é esta que está postada acima.
Tio Oswaldo preparou sua câmera “Rolleiflex” e nessa altura já estávamos voando.Enquando ainda subíamos, já em cima do mar, senti um movimento no manche, olhei para trás, era ele tentando me indicar o local que queria fotografar.
Nesse momento vi a câmera em minha direção e o movimento dele acionando o disparador da máquina.
A foto é esta que está postada acima.
Voamos cerca de meia hora, a "Rolleiflex" foi acionada várias vezes, e retornamos ao campo, fazendo um pouso suave naquele belo avião, que apesar do tamanho/peso, era facílimo de ser pilotado.
Já no hangar, sentados nas poltronas do pátio, conversando sobre o vôo, tio Oswaldo me falou que naquela primeira foto perdeu o equipamento da câmera chamado “parasol”, arrancado pelo vento.
Para mim foi um prazer imenso fazer aquele vôo junto com ele,por ser uma pessoa com quem eu tinha muita afinidade e também de poder demonstrar à minha família, através dele, o quanto eu estava realizado profissionalmente nesta atividade.
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