TRIBUTO AO PBY CATALINA
A fábrica de aviões Consolidated Aircraft dos EUA produziu o avião PBY Catalina, entre os anos 1930 a 1940, um anfíbio muito usado durante a Segunda Guerra Mundial. Foi criado pelo engenheiro aeronáutico Isaac Macklin Laddon.
“O novo projeto introduziu suporte interno nas asas, o que reduziu bastante a necessidade por braçadeiras e cabos de amarração que provocavam arrasto. Uma melhoria significativa sobre seus antecessores, possuindo ainda um alcance de 4.095 km e peso máximo na decolagem de 13.220 Kg.”
Fonte: Warbird Alley e Naval History of WW2
Há uma estimativa de que se produziu mais de 4.000 unidades até 1945.
Essa aeronave podia ser equipada com armamentos de guerra: bombas de profundidade, torpedos e metralhadoras, mas sua melhor aplicação foi como avião de transporte em várias partes do mundo, inclusive na Amazônia brasileira, após o conflito.
Alguns Catalinas chegaram ao Brasil, na versão militar, em 1943 durante a 2ª. Guerra e, ficaram baseados em Belém, Rio de Janeiro e Florianópolis fazendo o patrulhamento do litoral brasileiro.
Aqui em NATAL essas aeronaves frequentemente eram vistas ancoradas na foz do rio Potengi, em frente à “Rampa” (antiga instalação física, equipada com uma rampa de concreto destinada a retirar da água, os hidroaviões que necessitavam de manutenção).
Foi nessa época que o Capitão Alberto Martins Torres, da FAB, pilotando um Catalina,localizou e destruiu nas costas nordestinas,o submarino alemão U-199,no dia 31 de julho de 1943.
Ao término da 2ª. Guerra, a marinha americana deixou ficar no pátio da “Rampa” quatro Catalinas.
Depois de algum tempo essas aeronaves, já um tanto deterioradas, foram a leilão.
Os arrematadores foram o Comandante Custódio Neto, licenciado da Panair do Brasil, Comandante Rocha, paraense, já aposentado e o Sr. MacLaren, convidado pelo Comandante Custódio Neto para participar de uma sociedade.
Os três juntos recuperaram os aviões e fundaram em 1947, uma empresa aérea chamada AERO GERAL LTDA, para transporte de carga entre Natal e Santos, que voou até 1952 quando foi vendida à VARIG.
Na Amazônia onde não havia aeroportos, a solução encontrada pela FAB foi usar os Catalinas, pousando nos rios para chegar às comunidades ribeirinhas.
A PANAIR do BRASIL também usou esse avião, em linha regular na região, ligando as principais cidades interioranas à Manaus e Belém.
No fim do século 20, esteve em Natal um grupo de franceses usando um Catalina, refazendo a rota dos vôos de Mermoz. Essa aeronave estava em plena forma e era usada no Lago Vitória,localizado na África Oriental,entre os países Tanzania,Quênia e Uganda,para voos panorâmicos.
Atualmente no Brasil, dois PBY encontram-se expostos em museus, um na Base Aérea de Belém e outro no Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro.
“Os Catalinas também provaram eficiência em missões de busca e resgate onde usavam o nome-código "Dumbo".
Normalmente, pequenas células de três PBYs orbitavam em prontidão próximo a alvos em áreas de combate. Uma dessas células, baseada nas Ilhas Salomão, resgatou 161 pilotos entre 1º de Janeiro e 15 de Agosto de 1943.
Após a Segunda Guerra, o PBY continuou no serviço de busca e salvamento em muitos países da América Central e do Sul assim como na Dinamarca até os anos 70.”
Fonte: Warbird Alley e Naval History of WW2
O Catalina foi um avião extraordinário, superado pelas grandes conquistas da tecnologia moderna mas, dentro da filosofia para o qual foi criado, ele nunca foi ultrapassado.
A seguir um vídeo onde o CATALINA é visto em operação:
http://www.youtube.com/watch?v=-vTGWCX2tVo&feature=fvsr
FONTE: (FUNTIMESTEVE VIDEOS)
Informações técnicas:
Projeto: Isaac M. Laddon
Tipo: Patrulha/Bombardeiro
Tripulantes: Nove
Primeiro vôo: 28 de março de 1935
Motores: 2 Pratt & Whitney R-1820-92 Twin wasp de 1.200 hp .
Envergadura: 31.70m.
Comprimento: 19.47 m
Altura: 6.50 m.
Peso vazio: 9.485 kg.
Peso bruto: 16.066 kg ( para decolagem )
Velocidade máxima: 288 km/h
Teto: 4.480 m.
Autonomia: 4.096 km
Introduzido no Brasil: 1943
Aviões adquiridos pelo Brasil: aproximadamente 28.
A fábrica de aviões Consolidated Aircraft dos EUA produziu o avião PBY Catalina, entre os anos 1930 a 1940, um anfíbio muito usado durante a Segunda Guerra Mundial. Foi criado pelo engenheiro aeronáutico Isaac Macklin Laddon.
“O novo projeto introduziu suporte interno nas asas, o que reduziu bastante a necessidade por braçadeiras e cabos de amarração que provocavam arrasto. Uma melhoria significativa sobre seus antecessores, possuindo ainda um alcance de 4.095 km e peso máximo na decolagem de 13.220 Kg.”
Fonte: Warbird Alley e Naval History of WW2
Há uma estimativa de que se produziu mais de 4.000 unidades até 1945.
Essa aeronave podia ser equipada com armamentos de guerra: bombas de profundidade, torpedos e metralhadoras, mas sua melhor aplicação foi como avião de transporte em várias partes do mundo, inclusive na Amazônia brasileira, após o conflito.
Alguns Catalinas chegaram ao Brasil, na versão militar, em 1943 durante a 2ª. Guerra e, ficaram baseados em Belém, Rio de Janeiro e Florianópolis fazendo o patrulhamento do litoral brasileiro.
Aqui em NATAL essas aeronaves frequentemente eram vistas ancoradas na foz do rio Potengi, em frente à “Rampa” (antiga instalação física, equipada com uma rampa de concreto destinada a retirar da água, os hidroaviões que necessitavam de manutenção).
Foi nessa época que o Capitão Alberto Martins Torres, da FAB, pilotando um Catalina,localizou e destruiu nas costas nordestinas,o submarino alemão U-199,no dia 31 de julho de 1943.
Ao término da 2ª. Guerra, a marinha americana deixou ficar no pátio da “Rampa” quatro Catalinas.
Depois de algum tempo essas aeronaves, já um tanto deterioradas, foram a leilão.
Os arrematadores foram o Comandante Custódio Neto, licenciado da Panair do Brasil, Comandante Rocha, paraense, já aposentado e o Sr. MacLaren, convidado pelo Comandante Custódio Neto para participar de uma sociedade.
Os três juntos recuperaram os aviões e fundaram em 1947, uma empresa aérea chamada AERO GERAL LTDA, para transporte de carga entre Natal e Santos, que voou até 1952 quando foi vendida à VARIG.
Na Amazônia onde não havia aeroportos, a solução encontrada pela FAB foi usar os Catalinas, pousando nos rios para chegar às comunidades ribeirinhas.
A PANAIR do BRASIL também usou esse avião, em linha regular na região, ligando as principais cidades interioranas à Manaus e Belém.
No fim do século 20, esteve em Natal um grupo de franceses usando um Catalina, refazendo a rota dos vôos de Mermoz. Essa aeronave estava em plena forma e era usada no Lago Vitória,localizado na África Oriental,entre os países Tanzania,Quênia e Uganda,para voos panorâmicos.
Atualmente no Brasil, dois PBY encontram-se expostos em museus, um na Base Aérea de Belém e outro no Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro.
“Os Catalinas também provaram eficiência em missões de busca e resgate onde usavam o nome-código "Dumbo".
Normalmente, pequenas células de três PBYs orbitavam em prontidão próximo a alvos em áreas de combate. Uma dessas células, baseada nas Ilhas Salomão, resgatou 161 pilotos entre 1º de Janeiro e 15 de Agosto de 1943.
Após a Segunda Guerra, o PBY continuou no serviço de busca e salvamento em muitos países da América Central e do Sul assim como na Dinamarca até os anos 70.”
Fonte: Warbird Alley e Naval History of WW2
O Catalina foi um avião extraordinário, superado pelas grandes conquistas da tecnologia moderna mas, dentro da filosofia para o qual foi criado, ele nunca foi ultrapassado.
A seguir um vídeo onde o CATALINA é visto em operação:
http://www.youtube.com/watch?v=-vTGWCX2tVo&feature=fvsr
FONTE: (FUNTIMESTEVE VIDEOS)
Informações técnicas:
Projeto: Isaac M. Laddon
Tipo: Patrulha/Bombardeiro
Tripulantes: Nove
Primeiro vôo: 28 de março de 1935
Motores: 2 Pratt & Whitney R-1820-92 Twin wasp de 1.200 hp .
Envergadura: 31.70m.
Comprimento: 19.47 m
Altura: 6.50 m.
Peso vazio: 9.485 kg.
Peso bruto: 16.066 kg ( para decolagem )
Velocidade máxima: 288 km/h
Teto: 4.480 m.
Autonomia: 4.096 km
Introduzido no Brasil: 1943
Aviões adquiridos pelo Brasil: aproximadamente 28.
Pery,
ResponderExcluirRelembrando a época áurea da aviação, quando o homem e a máquina estavam bem mais próximos, você está fazendo história.
Caro Pery,
ResponderExcluirLendo seus escritos sobre o Catalina, enchi-me de saudades dos velhos tempos, quando eu morava em Eirunepé, no Amazonas e estudava em Cruzeiro do Sul, no Acre. Minhas viagens eram feita nos Catalinas da Panair do Brasil, com cadeiras de vime, tudo muito limpinho e um lanche completo que vinha dentro de uma caixa verde e branca.Voavamos sobre o rio Juruá e nele amerizavamos. Desciamos numa plataforma flutuante e eramos conduzidos até o porto em canoas com motor de "rabeta". Bons tempos!
Parabens pelo seu BLOG.
Uma abraço,
José C. Muniz
Alcântara - Maranhão
josemuniz@alcantara.ma.gov.br
(98) 9128 9967
levo para o resto da minha vida, ainda sou novo mais senti o prazer de viajar em um, não esqueço de belém até manaus levou o dia todo decemos em varias cidades foi um aprendisado humano para mim.
ResponderExcluirFui praça no ano de 79 servi no ETA uno da FAB,tenho orgulho de ter trabalhado com o catalina,e todo voos de esperiencia eu estava a bordo.
ResponderExcluirconheci o Sr.Pery atravéz do amigo Ricardo, onde fomos fotografar o catalina que posou em Natal no dia 31.12.12, é uma figura extraordinária, extremamente simpática e cordial, nem parece que pilotou essas maravilhosas aeronaves na segunda guerra.
ResponderExcluirEi mano velho, aqui é um catalineiro "www.catalineiros.com.br" que entrou na FAB em 02 02 59; como cabo velho CB Q MR CM AU 59 03 05 10 Ferreira, trabalhou no hangar de ferro do Parque de Aeronáutica de Belém na manutenção de estruturas do Catalina.
ResponderExcluirNo exterior tem grupos de catalineiros como www.catalina.org.uk cujo editor é David Legg david@catalina.org.uk ou pby5@btinternet.com e outros mais
New Zealand
ww.catalina.org.nz flycatalina@hotmail.com
Australia
http://www.catalinaflying.org.au/ info@catalinaflying.org.au, members@catalinaflying.org.au, jclewort@unwired.com.au,
http://www.hars.org.au/category/aircraftnews/restoration-updates/pby-catalina-a24-362/
http://www.qfm.org.au/ pclarke@qfm.org.au,
Netherlands
http://www.catalina-pby.nl/ info@catalina-pby.nl,
Canada
http://www.warplane.com/pages/aircraft_canso.html museum@warplane.com
UK
http://www.catalina.org.uk/press-video/Plane%20Sailing%20Catalina%20at%20Duxford%20Video-a37.html pby5@btinternet.com
France
http://cansonet.free.fr/ pelikann83@yahoo.fr
queria fazer um pedido ao blogueiro responsável, se possível eu queria que me enviasse todas a informações que voce tem disponível sobre o catalina pois estou cursando graduação de engenharia mecânica e meu TCC (trabalho de conclusão de curso) sera sobre o catalina, um avião de extrema importância e de grande história para o nosso pais. desde já agradeço a sua compreenção e qualquer ajuda que venha a me dar. deixo o meu e-mail à sua disposição: diegoemariaclaras2@hotmail.com atenciosamente, Diego Kleber
ResponderExcluir